Outros tempos: ex-chefão da Sony fez de tudo para salvar Last Guardian
The Last Guardian só não foi cancelado porque Shuhei Yoshida entrou em ação para salvar o projeto
Se os últimos anos da Sony estão repletos de instabilidade e troca de comando, inúmeros projetos cancelados e até flops históricos, houve um tempo em que a sua chefia acreditava nos jogos e os salvava ao invés de descartar funcionários e ideias.
Quando Fumito Ueda (a lenda por trás de Shadow of the Colossus e Ico) encontrou problemas com The Last Guardian, por exemplo, foi justamente Shuhei Yoshida, o ex-cabeça do PlayStation, quem salvou mais esse belo game. Entenda a seguir.
The Last Guardian ter saído é quase um milagre
A desenvolvedora Team Ico encontrou muitos problemas para fazer o jogo, que originalmente deveria ter chegado ao PS3. Boa parte da treta foi porque Trico, o animal do jogo, precisava se mover de maneira mais realista do que o limitado hardware da época permitia.
Assim, eles estavam presos a uma performance de apenas 10 a 15 FPS, algo totalmente inviável. Como Trico ocupava espaço demais, não havia forma de contornar o problema sem comprometer essa visão criativa.
Assim, Yoshida entrou em ação e garantiu maior tranquilidade aos desenvolvedores. Segundo ele, se quase todas as outras produtoras teriam cancelado um jogo assim, na Sony seria diferente. Por amar a visão do Ueda e seu time, ele decretou que o jogo seria lançado de uma forma ou de outra, nem que levasse muito tempo.
Yoshida motivou o time a seguir trabalhando com empenho no jogo até ele finalmente ser lançado em 2016, mas já no hardware do PS4. Apesar de algumas críticas, ele agradou ao seu nicho e ajudou a diversificar o portfólio do PlayStation, algo que parece imensamente improvável de rolar na empresa hoje em dia, não acha?
Você gostou de The Last Guardian? O que acha da atual gerência do PlayStation? Comente a seguir!
Fonte: Eurogamer
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