Sinistro: estúdio de Life is Strange teria ocultado imagens nazistas

Deck Nine, o estúdio que assina o bem-sucedido Life is Strange, tem uma história sinistra em seus bastidores, relataram desenvolvedores ao IGN, em caráter de anonimato, em conteúdo que foi amplamente replicado por outros portais gringos.

O ambiente de trabalho, segundo os relatos, era extremamente tóxico, ao ponto de chegar a racismo e até nazismo.

História sinistra do time de Life is Strange

De acordo com as fontes ouvidas pelo IGN, alguns jogos teriam ocultado símbolos que incluíam o número 88, código para “HH” (de “Heil Hitler”), memes racistas e outras atrocidades. Artistas envolvidos na produção levaram a questão até seus superiores, que teriam feito “corpo mole” para remover tais referências ou apenas abrandaram um pouco os sinais.

Imagem: Square Enix

Após diversos relatos, o CEO do estúdio, Mark Lyons, teria se manifestado no Slack (chat corporativo) da companhia. Eles chegaram a contratar uma empresa terceirizada para realizar uma ampla investigação sobre o tema, mas não há informações sobre os resultados disso.

O mandante teria ordenado a implementação de políticas de discursos que não fossem de ódio, numa espécie de “treinamento” mesmo, mas os funcionários atuais que trabalharam em Life is Strange contam que isso ainda não entrou em vigor.

“Colocar isso [os sinais ocultos] nesse jogo em particular parece um alvo. Parece uma forma de dizer ‘você não pode ter isso também’. Não é algo pequeno. Se foi uma piada, não importa, o peso é o mesmo”, disse um desenvolvedor ao IGN.

Em resposta a isso, a Deck Nine emitiu um comunicado dizendo que “em breve integrará novas ferramentas no fluxo de desenvolvimento para assegurar que todos os termos, imagens e símbolos criados nos jogos recebam investigação criteriosa para detecção de potenciais expressões de ódio ou ofensivas”. Vejamos como se desdobram os fatos com essas ações, afinal de contas, Life is Strange é uma franquia de grande público.

Via GameSpot