Sem hacks no LoL: Vanguard chega em maio; veja o que muda
Sem mais hacks, smurfs e cheaters nas partidas: Vanguard chega ao LoL em maio e promete grandes melhorias
Anunciado há alguns meses, parece que o Vanguard, sistema anti-cheat e de proteção da Riot Games, finalmente ganhou data para chegar em League of Legends (ou LoL para os íntimos): dia 1º de maio, segundo o usuário NewAzkaryan – e com informações confirmadas no site da Riot.
Com a promessa de reduzir hacks, cheats e uso de contas “smurfs” do game, o sistema parece bem interessante, mas o que ele muda?
O Vanguard chegará para o LoL em 1° de Maio no Brasil
Promessas
-» Acabar com contas Smurf e a maneira "comprar uma conta nível 30" para fugir de banimentos, pois irá dificultar subir nível de contas usando bots-» Redução drástica nos usuários de Script que atualmente são "1 a… pic.twitter.com/2hz6QLufH1
— Azkaryan (@NewAzkaryan) April 11, 2024
Vanguard promete melhorar as partidas de LoL
Para quem não conhece o Vanguard, trata-se do software de segurança que a Riot Games que, atualmente, está disponível em Valorant, servindo para evitar que partidas contenham uso de hacks, cheats ou até mesmo práticas abusivas.
Em LoL, o Vanguard deve funcionar da mesma maneira. Segundo a desenvolvedora, o uso de script (hacks que automatizam movimentos e skills) ocorre em 1 a cada 15 partidas – ou até mais – e atrapalham a experiência dos demais jogadores, algo que deve cair muito com a implementação do sistema.
O Vanguard também deve reduzir o uso de contas “smurfs”, ou seja, recém-criadas, mas usadas por jogadores experientes – ou, nesse mesmo tema, a compra e venda de contas nível 30 para jogadores mais habilidosos.
Na prática, o Vanguard impede (ou dificulta basante) que programas de terceiros acessem a memória do LoL, alterando parâmetros da jogabilidade, do cliente (o launcher do jogo) e mais. Entretanto, programas como Porofessor e Blitz, que colocam sobreposições na interface, devem continuar funcionando sem problemas.
Se prepare para ter o TMP 2.0 ativo no Windows 11
Um dos recursos utilizados pelo sistema anti-cheat do LoL é o TMP 2.0, um sistema de validação de hardware para validação de assinatura de programas. Basicamente, em League of Legends ele vai servir para fornecer informações sobre o ID da placa-mãe do usuário.
Ou, em outras palavras, para a Riot detectar o cheater e banir a conta e o PC inteiro dos servidores da Riot. Ou seja, não adianta criar outra conta para voltar a jogar, pois o hardware é detectado pela companhia. Além disso, caso um trapaceiro seja identificado na partida, o jogo será encerrado na hora.
Segundo a Riot Games, não há risco de banimentos injustos e falsas acusações, o que dá a entender que o banimento não é automático e deve levar em conta uma série de fatores para evitar dúvidas.
Se você está frustrado com hacks no LoL, a partir do dia 1º as coisas potencialmente vão mudar para melhor. E, caso você seja o cheater, está com os dias contados. Por ora, o Linux não tem uma alternativa para isso, mas usuários de MacOS terão uma solução diferente no futuro.
Fonte: Twitter/Riot Games
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