
Review: Hell is Us apresenta ideias estranhas de um jeito bom
Com iniciativas incomuns e exploração difícil, Hell is Us é “diferentão”
Imagem: Steam
o mundo de hoje, com tantos jogos saindo e um mercado saturado de ideias revisitadas, Hell is Us pode ser um alento ao que você tem jogado – embora isso, por si só, não seja um elogio, e sim uma constatação.
O fato é que estamos cada vez mais buscando coisas novas, que saiam do eixo comum, não é mesmo? E, nesse sentido, essa experiência tenta ser diferente para sair do esquema formulaico de mundos abertos atuais. Confira!
Hell is Us: mundo aberto enigmático
A premissa apocalíptica da história de Hell is Us dá palco a um jeito diferente de explorar os confins desse mundo: realmente investigar os detalhes, conversar com pessoas, ler os bilhetes e verificar o ambiente.
Estamos todos “automatizados” para tarefas assim, muito por conta da mão que os jogos estendem – e também os braços, pernas, o corpo todo.
Hell is Us não facilita tanto assim o caminho do jogador, fazendo você verdadeiramente deixar a preguiça de lado e ligar pontos na exploração
Hell is Us não facilita tanto assim o caminho do jogador, fazendo você verdadeiramente largar a preguiça e sair por aí ligando os pontos para entender seu destino (e por quê ele deve ser alcançado).

Imagem: Nacon
Neurônios em ação (mas nem sempre)
Se por um lado a exploração de Hell is Us é triunfante, justamente por fazer você botar seus neurônios em funcionamento, por outro desgasta em função de deslizes técnicos.
O level design mediano e a interface nada agradável do inventário por vezes parecem um rascunho daquilo que o game poderia ser, embora sirvam ao propósito realista de fazer você gerenciar o que está carregando.
A ambientação ajuda, mas a história, esquecível por si só, nem tanto. Os personagens arriscam um carisma, mas carecem de profundidade.

Imagem: Nacon
Combate eficiente
As lutas corporais de Hell is Us foram destacadas em trailers de gameplay e realmente funcionam bem. Sem mudanças a esquemas já conhecidos de travar o alvo num inimigo e rodeá-lo ao seu bel prazer, o combate é eficiente dentro do que se espera.
Com o tempo, Hell is Us libera upgrades e novas habilidades para apimentar as batalhas, e o sentimento de progresso, sempre bem-vindo nesse tipo de jogo, existe em doses justas, embora pudesse ser mais dinâmico.
Outro componente fundamental de Hell is Us, nesse sentido, é que a dificuldade apresenta bom contraste com os momentos de exploração, criando uma interessante modulagem no ritmo da aventura para não entediar o jogador.

Imagem: Nacon
Veredito
Hell is Us não poupa esforços para exibir sua prioridade: oferecer uma exploração intrínseca ao jogador. Para isso, o game foge de estereótipos que banalizam o mecanismo, enfatizando que é, sim, feito para o jogador pensar mais.
A execução disso, no entanto, nem sempre domina sua técnica pretendida, gastando seu tempo em rodeios desnecessários e andanças que podem cansar em função de um level design que fica abaixo da ambição desejada, bem como interface e menus antiquados.
Mas se você busca sair do senso comum para experimentar algo diferente, Hell is Us pode ser uma boa pedida – mesmo que o prato não tenha o melhor sabor do mundo.
Um código do jogo foi fornecido pela Nacon para a realização desta análise, feita no PS5 Pro.
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Hell is Us
Publisher: Nacon
Desenvolvedora: Rogue Factor
Plataformas: PS5, Xbox Series X|S e PC
Lançamento: 04/09/2025
Tempo de review: 25 horas
Se você quer uma experiência com exploração intrigante, Hell is Us pode ser uma boa pedida, mesmo que não tenha o melhor sabor do mundo
Prós
- Exploração orgânica e inteligente
- Combate eficiente
- Mundo intrigante e cheio de mistérios
Contras
- Level design mediano
- História esquecível
- Interface e inventário antiquados
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