Retrospectiva: os 9 piores jogos de 2023 que floparam forte
Sem dúvidas, 2023 foi um ano absurdo para o mundo dos jogos! Mas... também trouxe algumas atrocidades juntas
arcado como um dos melhores anos da história dos games, 2023 foi insano: Baldur’s Gate 3, Alan Wake 2, Zelda Tears of the Kingdom, Super Mario Wonder, Resident Evil 4 Remake e mais uma dezena de jogos extremamente bem-avaliados foram lançados. Em qualquer mês do ano, havia algum (ou alguns) títulos de peso.
Entretanto, nem tudo são flores. Nós também vimos muitos jogos ruins aparecerem por aí e “floparem” bastante pelo seu baixo orçamento, falta de cuidado e até algumas decisões bastante controversas.
Vem com a gente recapitular todos os jogos flopadoss de 2023
1 – Redfall (Xbox e PC)
Começando 2023 com um jogo que foi uma decepção inesperada, Redfall não dava sinais de que ser um game ruim: afinal, estamos falando da Arkane, uma desenvolvedora bem competente em “immersive sims” e que se provou diversas vezes na indústria. Toda a expertise da equipe e a temática de vampiros em um multiplayer não salvou esse game do desastre.
Recheado de polêmicas, Redfall teve um desenvolvimento apressado e para “agregar valor” à compra da Bethesda pela Microsoft, sem muitos recursos e supervisão. Além disso, o modo 60 fps e a correção de diversos bugs demoraram muitos meses para chegar, tornando o título como um dos menos jogados da Steam na atualidade.
2 – The Lord of the Rings: Gollum (PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S, Switch e PC)
Não que alguém esperasse grandes surpresas de The Lord of the Rings: Gollum, mas o resultado foi muito abaixo do esperado. Afinal, oferecer uma abordagem diferente, com decisões morais de um personagem tão único e mecânicas de furtividade não eram ideias ruins.
Porém, Gollum não só foi permeado de muitos bugs e problemas de performance, mas como também não ofereceu nada além de uma história desinteressante e um gameplay bem tedioso e malfeito.
3 – Skull Island: Rise of Kong
Talvez levando o pódio de ser o pior jogo de 2023, Skull Island: Rise of Kong pareceu uma piada desde que foi anunciado: mecânicas rasas, trama sem sentido e gráficos que mais pareciam um jogo de PS2 (e nós falamos dos inúmeros bugs e problemas de performance também?).
O combo do desastre é completo e não é à toa: trata-se de mais um game caça-níquel desenvolvido em pouquíssimo tempo e com baixo orçamento.
4 – The Walking Dead: Destinies
Quando todos pensavam que nada seria pior do que Kong, The Walking Dead: Destinies chegou perto do fim do ano e surpreendeu os jogadores (negativamente, é claro). O pior é que a premissa da aventura é muito boa: e se os eventos da série de TV tivessem eventos diferentes? Como seria se um personagem morresse no lugar de outro?
Apesar de a ideia ser muito interessante, nada funciona bem na prática: diversos bugs assombram a experiência, o gameplay é bem truncado, as cutscenes são muito cruas e, para piorar, não há um desenvolvimento interessante para encaixar as mudanças na narrativa.
5 – Hyenas
Você pode estar se perguntando: que raio de jogos é Hyenas? Por mais estranho que seja, esse game seria uma nova empreitada da SEGA para o gênero multiplayer. E, para falar a verdade, ele parecia oferecer uma boa dose de diversão e mecânicas interessantes. Agora, você deve estar esperando a parte que falamos: “mas infelizmente ele é ruim”. Só que não.
Na verdade, Hyenas estava muito próximo de seu lançamento e ele simplesmente foi cancelado. É isso mesmo que você leu: o jogo estava pronto, perto da estreia e a SEGA simplesmente desligou a tomada do projeto antes mesmo de ele ver a luz do dia.
6 – Forspoken
Do lado do PlayStation, Forspoken foi outro título que parecia promissor: combate à la Final Fantasy 16, um mundo fantasioso que parecia interessante, gráficos bem bonitos e muito mais. Entretanto… você já sabe onde isso vai chegar, não é mesmo? O jogo não foi bem-recebido tanto pela crítica quanto pelo público.
É difícil dizer exatamente o que deu errado no caminho, mas Forspoken simplesmente não entregou a qualidade que os fãs esperavam de um grande game da Square Enix, que foi marcado por problemas de performance e alguns problemas técnicos.
7 – Quantum Error
Quantum Error é outra ideia interessante que deu errado. Neste game, você deve resgatar sobreviventes em instalação marítima: mas, como sempre, há mais do que parece e logo o jogo ganha uma atmosfera de terror cósmico e futurista. A grande sacada é que aqui você controla um bombeiro, não um militar, uma proposta similar à Dead Space.
Entretanto, o level design não impressiona, os inimigos são genéricos e, apesar de a proposta de apagar incêndios ser interessante, as mecânicas não se sustentam e marcaram o título como um dos piores de 2023.
8 – Crime Boss: Rockay City
Aqui está um jogo que poderia ter sido uma gema escondida de 2023 – mas não foi, obviamente. Crime Boss: Rockay City prometia um FPS cheio de ação, ruas cheias de neon à la GTA Vice City e um elenco absurdo: Michael Madsen, Kim Basinger, Danny Trejo, Danny Glover, Michael Rooker e até mesmo Chuck Norris.
Porém, parece que nenhuma das estrelas salvou o título de ser desinteressante e genérico. No fim das contas, Crime Boss: Rockay City é outro game caça-níquel que oferece mais uma capa bonita do que diversão (diferentemente do que vimos em RoboCop: Rogue City, por exemplo).
9 – The Day Before
Para finalizar o ano com chave de ouro, aqui temos outro jogo que prometeu muito e entregou pouco (se é que entregou). The Day Before fez alguns trailers empolgantes, mostrando um MMO de zumbis em mundo aberto com uma qualidade que lembrava muito games como The Last of Us, com a finesse de gráficos e animações da Naughty Dog.
Mas… a história foi outra. O game chegou recheado de problemas técnicos, como bugs e otimização, servidores lotados e sem filas de espera, lag e muito mais. No geral, a estreia foi um desastre, mas não espere melhorias por aqui: a FNTASTIC, desenvolvedora do jogo, fechou as portas e o jogo será desativado em janeiro.
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