Culpados ou inocentes? Produtoras são processadas por jogos viciantes
Processo por criar jogos viciantes demais causa dor de cabeça a grandes produtoras do mercado nos EUA
A Rockstar Games, Epic, Roblox, Microsoft e Activision Blizzard estão sendo atualmente acusadas em seis processos que começaram a tramitar ao longo dos últimos 12 meses. A acusação? Os desenvolvedores estariam, intencionalmente, fazendo os jogadores se viciarem.
A maioria dos processos foi protocolada pelo mesmo escritório de advocacia em Atlanta, a Bullock Ward Mason. Já os réus consideram que isso é uma violação direta dos direitos previstos na primeira emenda da Constituição dos EUA.
Processo vai contra jurisprudência estabelecida
Em um processo movido em Arkansas, por exemplo, uma mãe acusa Minecraft, COD, Fortnite e mais de possuírem “recursos psicologicamente viciantes” que fizeram o seu filho, então com 12 anos e agora com 21, sair da escola, ser diagnosticado com depressão e ansiedade, e gastar 350 dólares mensais com jogos.
Ao longo de muitas páginas, as petições argumentam que os jogos “tiram vantagem do sistema de recompensas químicas no cérebro do jogador, especialmente aqueles menores de idade, para gerar uso compulsivo e vício”.
Os advogados de defesa, por outro lado, argumentam que uma decisão de 2011 da Suprema Corte dos EUA considerou os videogames como uma mídia focada em expressividade, e que considerá-la “divertida demais” não é motivo para podar os seus direitos. Nos EUA, a jurisprudência possui um peso ainda maior do que por aqui, o que deve pesar bastante nos julgamentos.
Fonte: PCGamer
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