Microsoft faz demissão em massa na Activision Blizzard e Xbox
Cerca de 1.900 funcionários da publisher e da divisão Xbox foram dispensados pela Microsoft
Possivelmente visando estancar o sangramento que a aquisição de quase US$ 70 bilhões custou aos bolsos, a Microsoft demitiu cerca de 1.900 funcionários da Activision Blizzard e do Xbox, segundo apurado pelo site The Verge nesta quinta-feira (25).
O alvo primário é a publisher de Call of Duty, enquanto outros setores do Xbox, incluindo ZeniMax (Bethesda), também foram impactados.
Microsoft enxugando custos nos games
O corte representa por volta de 8% da divisão de games da Microsoft, que tem um total próximo a 22 mil funcionários. Phil Spencer, líder do setor, emitiu um comunicado ao time.
Eis um trecho da mensagem:
Faz pouco mais de três meses desde que Activision, Blizzard e King se juntaram à Microsoft. Estamos comprometidos em alinhar uma estratégia e plano de execução com estrutura de custo sustentável para suportar a totalidade de nosso crescente negócio (…) Como parte desse processo, tomamos a dolorosa decisão de reduzir o tamanho da força-tarefa em games em aproximadamente 1.900 cargos das 22.000 pessoas no time. Vamos dar total apoio aos impactados durante essa transição. (…) Olhando adiante, continuaremos a investir em áreas que vão fazer nosso negócio crescer e dar suporte à nossa estratégia de trazer mais games a mais jogadores ao redor do mundo
Até mesmo Mika Ybarra, presidente da Blizzard, deixou o seu posto. Ele foi um dos líderes do Xbox, tendo trabalhado por mais de 20 anos na Microsoft. A empresa planeja anunciar um novo mandante para a Blizzard na próxima semana. Aliás, a empresa tinha um jogo de survival nos planos, também cancelado.
I want to thank everyone who is impacted today for their meaningful contributions to their teams, to Blizzard, and to players’ lives. It’s an incredibly hard day and my energy and support will be focused on all those amazing individuals impacted – this is in no way a reflection…
— Mike Ybarra 🎄 (@Qwik) January 25, 2024
A notícia acompanha uma avalanche de demissões na indústria de videogames: Google, Discord, Twitch, Unity e Riot, entre outras empresas, fizeram cortes severos em seu staff.
Fonte: The Verge
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