GTA 6: é preciso jogar os anteriores da franquia antes dele?
A franquia Grand Theft Auto é, ao mesmo tempo, conectada e desconectada; saiba o "preparo" para GTA 6
TA 6 carrega consigo o "fardo" de representar uma das maiores franquias de games de todos os tempos. Como a indústria quer cada vez mais abocanhar um público maior, é natural que muitas pessoas, chegando agora a esse mercado, se sintam "deslocadas" com relação a Grand Theft Auto.
O embalo do hype gera esse questionamento: novatos na série ficarão supridos só com GTA 6? A história funciona sozinha ou é necessário ter conferido os anteriores? E os personagens? Se liga no que o Flow Games separou para tentar clarear um pouquinho as ideias.
GTA 6 em relação aos anteriores: como é que fica?
Conforme mencionado, cada GTA funciona de maneira autônoma, mas todos estão interligados num mesmo universo. Geralmente esses sinais se dão por meio de personagens principais ou secundários que reaparecem de formas sutis ao longo dos jogos, em interações rápidas e pontuais de alguns objetivos.
Exemplos de conexão entre os GTAs
Claude, o protagonista “mudo” de GTA 3, ambientado na virada dos anos 2000, aparece rapidamente como namorado de Catalina em GTA San Andreas, cuja história, por sua vez, se passa no início dos anos 90.
Quem curtiu GTA 3 rapidamente identificou a homenagem, mas quem nunca teve contato com o game não foi “afetado” por não saber disso – afinal de contas, cada GTA tem sua própria narrativa e constrói uma ligação independente entre os personagens. Relembre algumas dessas cenas:
Já GTA Vice City, que foi lançado entre GTA 3 e San Andreas no embalo dos anos 80, conta com locutores marcantes em suas estações de rádio. Um deles é Lazlow, da V-Rock, composta por canções marcantes de heavy metal e rock clássico.
O metaleiro reaparece em GTA 5, naturalmente mais velho, em algumas missões hilárias de Michael. O racional é o mesmo: indiferente a quem não conhece, especial a quem conhece. Veja:
Outra conexão em GTA 5: Johnny Klebitz, líder de uma gangue de motoqueiros e protagonista do DLC Lost and Damned, de GTA 4, interage com Trevor tão logo este ressurge na história principal. A conversa não acaba bem para Klebitz…
Quem nunca ouviu falar nesse personagem ou botou as mãos na expansão não se sentirá desamparado. Testemunhe a referida cena:
Outro exemplo para continuar o paralelo com GTA 6: em GTA 3, há um vendedor “secreto” de armas superpoderosas num canto do mapa. O cidadão clandestino é um veterano de guerra chamado Phil Cassidy, que tem várias sequelas físicas e mentais em função de uma tragédia mostrada só em GTA Vice City, que exibe um Phil ainda cabeludo e cheio de vigor. Ele aparece em GTA Vice City Stories também.
Saca só:
Portanto, sim, GTA 6 funcionará sozinho!
As lembranças acima são apenas alguns exemplos da conexão entre os títulos da franquia da Rockstar. Observe que a maior parte representa elementos sutis, por vezes ocultos aos olhos dos desavisados e “visíveis” mais aos fãs do que qualquer outra pessoa.
Nenhum é crucial para o entendimento da história. São pontinhas soltas aqui e ali que, quando unidas, trazem descobertas mágicas aos olheiros de plantão. Mas cada narrativa funciona à sua própria maneira desde sempre, e com GTA 6 não será diferente. Ainda não temos informações sobre o enredo ou a época em que o novo game se passa, portanto, estamos traçando nossas estimativas com base no legado da franquia.
Se você por acaso nunca experimentou um GTA, aproveite a longa temporada disponível até o lançamento do próximo título, que ainda está distante. Mas caso você queira começar sua jornada com GTA 6, tá tudo bem também.
Fonte do anúncio de GTA 6: Rockstar Games
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