CEO do Embracer Group assume culpa por demissões em massa
Em recente entrevista, Lars Wingefors, o CEO do Embracer Group, disse que pode ser culpados pelos erros da empresa
Não é segredo que a indústria dos videogames vive uma grande crise com inúmeras demissões tomando o noticiário semanalmente, mas entre os vários exemplos negativos que temos por aí, poucos são tão onipresentes quanto o Embracer Group.
Desde comprar dezenas de estúdios apenas para posteriormente demitir milhares de pessoas, chegando às vezes ao ponto de fechar as suas portas ou renegociá-los, a empresa é um exemplo bem didático do crash moderno dos videogames em ação.
Ciente disso, o CEO Lars Wingefors admitiu a sua culpa na situação em entrevista ao site GI.biz. Entenda a seguir.
CEO do Embracer Group assume culpa pelas demissões
A ideia de Lars é que tudo o que ele faz é sempre tentando aumentar o valor do Embracer Group em qualquer situação, mas ele mesmo admite que o processo tem sido doloroso.
“Ainda acredito no que fazemos, acredito nos meus times e na nossa visão. Também acredito no mercado e que, se fizermos tudo certo, estaremos em uma ótima posição com os nossos investidores, mas precisamos executar bem as coisas.”
“Eu tenho certeza de que mereço muitas críticas”
“Mas eu não acho que nossos times e empresas mereçam. Assumo a culpa eu mesmo, mas no fim das contas preciso acreditar nas nossas missões e que elas ainda são válidas. Acredito que a nova estrutura é o que vai viabilizá-las.”
Considerando o quão ruins foram os fechamentos dos estúdios Volition e Free Radical, a venda da Gearbox, o cancelamento de Deus Ex e, claro, principalmente os cortes na Beamdog, Crystal Dynamics, dificilmente um simples pedido de desculpas é o suficiente para compensar o dano causado aos trabalhadores demitidos.
Fonte: Gamespot
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