Preview: Dead Rising Deluxe Remaster é o retorno triunfal da franquia
Cheio de melhorias e mudanças, Dead Rising Deluxe Remaster revive a franquia com um tempero a mais na fórmula
ito anos desde o lançamento de Dead Rising 4 em 2016, os fãs ficaram completamente órfãos sem novidades da franquia. Até que, de surpresa, a Capcom anunciou Dead Rising Deluxe Remaster, mais um remaster do jogo original, desta vez, para a nova geração.
Lançado em 2006, Dead Rising teve sua primeira repaginada na aventura de zumbis em 2016 para PS4, Xbox One e PC. E agora cá estamos novamente para retornar à cidade de Willamette e acompanhar a saga do fotojornalista Frank West que tem três dias para descobrir o que está acontecendo enquanto fica ilhado em um shopping infestado por zumbis.
O Flow Games teve acesso às primeiras horas do jogo em uma prévia exclusiva, no qual vimos de pertinho parte das melhorias feitas pela Capcom. Confira nossas impressões a seguir.
Dead Rising Deluxe Remaster retorna em grande forma
Ok, o novo jogo se chama Dead Rising Deluxe Remaster, mas em 2016 também tivemos um remaster. Qual a diferença? É mais um remaster de um remaster? Felizmente, não! Como bem descrito pelo diretor Ryosuke Murai, o novo lançamento é praticamente um remake.
A ideia da equipe foi revitalizar o clássico de 2006 para plataformas modernas, mas indo além do “tapa de beleza” de resolução e performance, reconstruindo muitas coisas, de mecânicas a gráficos. Segundo o diretor, na época a série quis se diferenciar de Resident Evil ao trazer mais quantidade do que necessariamente qualidade, mas em 2024 o time queria fazer jus às ideias e ter tanto qualidade quanto qualidade.
Na prática, isso significa que Dead Rising Deluxe Remaster é quase um relançamento moderno que corrige problemas, moderniza mecânicas, balanceia sistemas de jogo e repagina os visuais como um título de nova geração.
Para os fãs de longa data da franquia, Dead Rising Deluxe Remaster pode ser um prato cheio. Visando trazer mais qualidade ao gameplay, a Capcom não economizou nas melhorias.
As alterações são visíveis desde à qualidade das texturas quanto aos detalhes das sombras e iluminação, já que o game foi inteiro produzido do zero com tecnologias modernas.
Com modelos 3D completamente refeitos, o que mais impressiona são as mudanças nos personagens, que, agora, são mais expressivos – sendo notável até mesmo o suor pelo rosto e as linhas de expressão.
Rodando em uma qualidade gráfica de 1920×1080 a 60fps, o desempenho geral é extremamente mais fluido comparado à versão HD de 2016. Deixando de lado o estilo da geração passada, a nova remasterização de Dead Rising traz mudanças significativas no combate, seja no corpo-a-corpo ou utilizando alguma arma e na qualidade de vida geral.
Tivemos acesso até o início do Caso 3, o que rendeu cerca de 4,5 horas de gameplay, tempo em que pudemos aproveitar algumas missões que são bem similares ao jogo original.
Dublagem em português traz mais imersão ao game
Uma das grandes novidades de Dead Rising Deluxe Remaster fica por conta da dublagem em português. Diferente da antiga versão, Dead Rising Deluxe Remaster ganhou muito mais imersão com a dublagem, tornando-se um ainda mais atrativo para os jogadores que não possuem afinidade com o idioma.
Mas, claro, para os que preferem o áudio original, o jogo conta com legendas totalmente em PT-BR também.
Diga X! Sistema de fotografia chega reformulado
Um dos objetivos durante sua jornada em Dead Rising Deluxe Remaster é tirar boas fotos que servirão como prova dos acontecimentos.
Com um sistema reformulado, as fotografias têm uma espécie de ‘status’, e não é mais possível obter pontos adicionais por fotos ‘eróticas’. Ou seja, nada de tirar fotos de garotas com poses sugestivas.
Muitas mudanças, o remaster que é quase remake
Para a alegria dos fãs, a Capcom mexeu em vários aspectos que eram bem criticados pelos jogadores como, por exemplo, a impossibilidade de andar e atirar ao mesmo tempo, tampouco adicionar marcadores no mapa para facilitar a localização dos lugares.
Em Dead Rising Deluxe Remaster, você pode não só andar e atirar, como também marcar os objetivos no mapa, além de diversas outras qualidades de vida como salvamento automático e controles reformulados. Além disso, o armário reúne todas as roupas que você pega durante o jogo e aquelas que você compra na loja.
Falando em roupas, o jogo inclui oito pacotes com opções de trajes bem icônicos como Chuck Greene, Leon S.Kennedy, Licker, Mega-Man e mais.
Assim como na versão anterior, Dead Rising Deluxe Remaster possui músicas protegidas por direitos autorais. Pensando nisso, a Capcom adicionou uma opção que desativa esse conteúdo, protegendo os jogadores que forem produzir vídeos ou transmissões ao vivo.
Durante a jogatina, não pude deixar de notar algo importante desta nova versão: suporte a mais slots para salvar seu progresso. Os fãs de longa data devem saber o quão limitado e complicado era ter poucos espaços disponíveis para save. Agora, o game apresenta nada menos do que 20 slots disponíveis.
E não é só isso, o estúdio também trabalhou nos chefões, que agora estão mais balanceados. Os sobreviventes são mais úteis, permitindo dar-lhes alguma arma para se defenderem, e as IAs foram totalmente reformuladas.
Visualmente falando, nota-se um produto mais realista ajustado aos padrões da nova geração. A Capcom foi bastante cuidadosa ao adicionar as melhorias que funcionam como um tempero a mais, tornando a fórmula já existente ainda melhor.
Resta saber como Dead Rising Deluxe Remaster se sairá no lançamento, programado para 19 de setembro no PS5, Xbox Series e PC.
O Flow Games testou Dead Rising Deluxe Remaster a convite da Capcom.
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