Siren 3 no futuro? Não precisa esperar, porque ele é Slitterhead
De acordo com Keiichiro Toyama, diretor de Slitterhead e também da franquia Siren, o seu novo jogo é basicamente Siren 3
Um dos jogos lançados em novembro que podem ter passado por baixo do radar é Slitterhead, um game de ação com terror de Keiichiro Toyama, conhecido também por ser o criador de Silent Hill, Siren e Gravity Rush, mas deixou a Sony em 2020. E, até hoje, muitos fãs gostariam de ver um Siren 3.
Apesar de um terceiro game nas mãos de Toyama ser muito improvável, já que a IP é da Sony e o diretor saiu da companhia, talvez você já tenha como jogar Siren 3 e não saiba: segundo o diretor, Slitterhead é, basicamente, o terceiro game da franquia Siren com algumas mudanças.
Siren 3 “já existe”, diz diretor de Slitterhead
Recentemente, Keiichiro Toyama realizou uma entrevista com o portal japonês Denfaminicogamer, o diretor respondeu sobre como Slitterhead foi concebido, as inspirações e muito mais. E, surpreendendo os fãs, a resposta foi bem inusitada.
De acordo com Toyama, o game é, basicamente, uma versão de Siren 3 que nunca existiu. Enquanto ainda estava na Sony, Toyama revelou que a Sony se interessou por uma sequência da franquia com orçamento de jogo AAA, então um conceito foi criado pelo diretor.
A ideia, como já sabemos, nunca viu a luz do dia. Entretanto, após sair da SIE Japan em 2020, Keiichiro Toyama reutilizou boa tarde desse rascunho criado anteriormente para da vida à Slitterhead, um jogo de ação com elementos de terror e mundo aberto situado em Hong Kong dos anos 90.
Recentemente, há mais e mais jogos chamados de ‘terror’, mas eu pessoalmente acho que o gênero de terror e desenvolvimento de games AAA não se dão bem juntos. Eu achei que se escolhesse esse lugar que eu realmente queria visitar e experienciar [Hong Kong], certamente haveria outros que se sentiriam da mesma maneira”
Portanto, Slitterhead é, basicamente, uma versão adaptada para um escopo indie do que Siren 3 poderia ser. Caso você tenha visto gameplays do jogo, a mecânica de possuir adversários são bem similares à de “sintonizar” com as visões dos shibitos da série da Sony.
Entre as vantagens de se tornar indie, Toyama destaca que ele pôde mirar em uma audiência e tema mais maduros e violentos, tornando o game um título com classificação para maiores de 18 anos.
Portanto, caso você fosse um dos fãs de Siren que gostariam de ver um terceiro game, Slitterhead pode ser uma maneira de ver isso na prática.
Fonte: via Automaton
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