Preview: Dune Awakening parece extremamente ambicioso
Dune Awakening é um jogo de survival que mistura elementos de MMO e pudemos testar durante a BGS! Veja nossas impressões
esde seu anúncio, Dune Awakening virou um ímã para olhares de todo o mundo, seja por ser um survival interessante, por ter uma ambição muito além do normal ou até por usar a franquia Duna, que está mais em alta do que nunca após os filmes da Legendary dirigidos por Denis Villeneuve.
Durante a BGS 2024, a Funcom marcou presença e chamou o Flow Games para testar uma build de Dune Awakening e conversar com Bruno Nunes, o diretor de arte do game. Se você está curioso para saber mais, confira abaixo as nossas primeiras impressões e algumas novidades!
Gameplay e ideias ambiciosas
Antes de mais nada, precisamos avisar que a build que testamos de Dune Awakening teve cerca de 1 hora de duração que, para quem conhece o gênero, sabe que é pouco tempo para julgar, então essa são apenas as impressões iniciais – além de que é uma build bem antecipada.
Se você já assistiu aos filmes de Duna ou já leu alguns dos livros, sabe que a ambientação de Arrakis é perfeita para um jogo de sobrevivência, já que o planeta e a trama juntam facções lutando por recursos naturais, um planeta desolado e até um povo nativo que vive ao redor de métodos de sobreviver no deserto.
Durante nosso teste de Dune Awakening, vimos um pouco do começo da aventura, mas sem a chance de ver a ambientação de história e escolher uma classe (todos estavam jogando como Bene Gesserit). Entretanto, o que importava já estava lá: o deserto, os inimigos e até os vermes de areia.
É difícil julgar o quão interessante as coisas podem ficar, mas o início da aventura traz o que mais gostamos em um survival. Apesar de ser um planeta deserto, a Funcom deu um jeito de trazer estruturas, personagens, inimigos, estruturas naturais e muito mais para explorar, pegar recursos e mais.
As árvores de habilidade de Dune Awakening parecem bem interessantes, mas só pudemos testar uma skill com a “Voz” de Bene Gesserit (e pareceu legal). Olhando por cima na progressão, é possível criar armas, ferramentas de sobrevivência (incluindo o Trajestilador), armas e mais.
Como Dune Aweking se passa em Arrakis, a hidratação é um ponto muito importante e o game mexe com mecânicas desse recurso importantíssimo no planeta desértico, seja coletando sangue dos adversários para filtragem, plantas e mais.
Os devs até colocaram veículos e armas avançadas em nossos testes e tudo pareceu muito interessante, mas não tivemos como ver o combate corpo a corpo com escudos de energia (quem conhece Duna sabe que as armas de fogo caíram em desuso), os sistemas de crafting e até o impacto que os vermes de areia durante a exploração – será que teremos sandwalking ou algo do tipo?
Elementos de MMO e gráficos de ponta marcam presença
E claro, temos brevemente os elementos de MMO de Dune Awakening. A ideia é que diversos jogadores compartilhem o mesmo servidor e isso pode funcionar tanto para a parte cooperativa quanto para a competitiva (pode esperar um PvE chegando por aí).
Segundo Bruno Nunes, diretor de arte de Dune Awakening, as pessoas ainda não estão preparadas para o tamanho do escopo do game. De acordo com Nunes, há um leque de possibilidades enorme no gameplay, especialmente no endgame.
Um dos pontos mencionados pelo diretor é que, caso o jogador opte, é possível ganhar recursos e dinheiros como um “arquiteto”: em vez de desbravar Arrakis em busca de recursos, por exemplo, você pode construir plantas para edifícios e projetos prontos para garantir dinheiro.
Além disso, Bruno Nunes comentou com o Flow Games que Dune Awakening terá um foco muito grande em narrativa, aproveitando diversos elementos do universo cinematográfico/literário da obra para oferecer uma campanha muito interessante.
Para quem está por fora, Dune Awakening não vai recontar eventos de Duna. Em vez de trazer o mesmo enredo que já conhecemos, a trama se passa em uma linha do tempo alternativa em que Paul Atreides nunca nasceu: em vez disso, Lady Jessica acatou a ordem Bene Gesserit e deu luz a uma menina, continuando a linhagem para o Kwisatz Haderach nascer no futuro.
Dessa forma, há uma grande criatividade em jogo e com desdobramentos diferentes que a Funcom pode explorar com pontos de vistas diferentes.
Além disso, palmas para o trabalho artístico da desenvolvedora em adaptar os elementos visuais deste universo riquíssimo. Exploraremos mais esse pontos em matérias futuras sobre as aspas do diretor de arte, mas há um misto de criações originais e materiais dos filmes.
Além disso, a build que jogamos estava rodando muito bem no PC. Por ser um título que usa a Unreal Engine 5, os gráficos são de ponta e o diretor nos confirmou que o título fará uso de tecnologias como Nanite e Lumen (há ray tracing no jogo), garantindo uma apresentação soberba e que, ao menos em nossos testes, evitou problemas clássicos da Unreal Engine, como stutterings.
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Certamente, ainda há pontos para arrumar, como a inteligência artificial dos inimigos, indicadores no mapa e coisas do tipo, mas como Dune Awakening chega apenas no começo de 2025 (para PC, consoles terão versões no futuro) e ainda há tempo. Se você gosta de survival e experiências online, esse é um dos games para ter no radar com toda certeza.
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