10 jogos em que você joga como o vilão

Mas… de vez em quando, desenvolvedoras gostam de abraçar o caos, de fazer as coisas diferentes, de trazer pensamentos provocativos ao jogador, de usar mecânicas de formas únicas e, principalmente, fazer o que a grande “poesia” de Hermes e Renato uma vez eternizou: “tirar do seio da família e colocar na tet@ da maldade”.

Imagem: Square Enix

10 jogos em que você joga como vilão

A ideia aqui é simples: comentar sobre jogos que você joga exclusivamente como o vilão, direto e reto. Portanto, nada de RPGs complexos com escolhas morais ou títulos comuns que oferecem a campanha “extra” de ver o lado malvado.

Não, o intuito é mostrar apenas games em que você é definitivamente o antagonista da história, seja de forma explícita desde o começo da aventura ou por algum plot twist no fim da jornada. Portanto, jogos como Star Wars KOTOR, Fable, Prototype, Infamous, Dead by Daylight e outros que oferecem escolha estão de fora.

Ficou curioso? Vem com a gente e confira a lista abaixo!

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• 7 jogos em que o mal vence no final

1 – Destroy All Humans

Certamente o nome já explica tudo, não é mesmo? Em Destroy All Humans (tanto no primeiro quanto no segundo jogo), seu objetivo é controlar um alienígena e… bom, destruir toda a humanidade.

Controlando o extraterrestre Crypto-137, você deve tocar o terror em todos os cantos dos EUA, destruir pessoas, derrubar governos e pavimentar o fim da vida humana, seja com seu grande arsenal de armas maquiavélicas ou até mesmo com seu disco voador. Aqui, é caos para todo lado.

Imagem: Nintendo

2 – Carrion

Esse jogo indie da Devolver pode ter passado despercebido por muita gente, mas ele tem um conceito bem interessante de inverter o papel dos filmes de terror: em vez de ser o humano que foge, se esconde e combate uma criatura de origem indefinida, você é o monstrengo.

Aqui, o objetivo é escapar do laboratório em que você foi aprisionado, matando soldados, cientistas e tudo que vier pelo caminho para fugir. Talvez, sob a ótica do monstro, ele não seja mais do que um animal lutando pela sobrevivência, mas ele certamente é o vilão para os humanos.

Imagem: Nintendo

3 – Untitled Goose Game

Você pode nos perguntar: “ué, mas Untitled Goose Game? Não era pra ser jogos com maldade pura, ações brutais e atos impensáveis de crueldade?”. Bom, você acabou de responder sua pergunta para explicar por que esse jogo está na lista.

Na campanha do game, você controla um ganso satânico (ele não é profano, mas é o único adjetivo possível) que tem apenas um objetivo: atazanar, atrapalhar, infernizar, irritar, importunar e torturar o máximo de pessoas que puder com as mais variadas atividades. Se algo incomoda alguém, você vai fazer.

Se isso não é ser o vilão, eu não sei o que é.

4 – Maneater

Voltando ao tema de forma mais objetiva, aqui não tem erro: Maneater é um jogo sobre ser um tubarão e caçar seres humanos. Achou pouco? E se você evoluísse e ainda ganhasse poderes que beiram o sobrenatural ou a ficção científica? Essa é a fórmula pronta para a diversão.

Diferente de Carrion, em que você é mais um animal enjaulado tentando escapar, aqui você controla um tubarão gigante que tem o objetivo de se vingar de um pescador que o mutilou, destruindo tudo e todos pelo caminho, seja uma ameaça humana ou natural.

Imagem: Steam

5 – Braid

Esse jogo já apareceu em outra lista nossa, a de games em que o mal vence no fim, mas ele também cabe nessa. Em Braid, você controla Tim, um protagonista que passa por diversos desafios de manipulação temporal para salvar a princesa no fim da campanha. Certo, mas isso não é ser o herói?

Na teoria, deveria ser, mas no fim da jornada vemos que o cavaleiro que está com a princesa não é o antagonista, mas sim seu salvador. Como tudo acontece de forma bagunçada na linha temporal, Tim é, na verdade, o vilão do qual a mocinha estava fugindo o tempo todo.

Imagem: Thekla, Inc.

6 – Plague Inc

Em Plague Inc, você não controla necessariamente um “vilão”, já que pode assumir o papel de um vírus, bactéria, protozoário ou qualquer doença possível para se espalhar pelo mundo e destruir a humanidade, mas ainda vai trabalhar para causar estrago.

Entretanto, você está no controle e escolhe deliberadamente quais evoluções seu patógeno terá, é impossível dizer que você não atua como o antagonista da raça humana. Escolha suas cartas bem, pois doenças muito letais podem impedir o avanço rápido, mas doenças que ficam “abaixo do radar” dos cientistas pode não serem fatais suficientes para seu objetivo.

Imagem: Steam

7 – Rampage

Quem aí se lembra do clássico Rampage? Inspirado em Godzilla e outros kaijus, o game tem uma diferença: o lagartão japonês às vezes era um aliado da humanidade, mas nesse jogo você sempre tem o objetivo de trazer o caos e a destruição.

Rampage é um título arcade muito divertido e tem diversas entradas da série ao longo dos anos, mas as menções especiais ficam para o jogo original de 1986 e os World Tour 1 e 2 de 1997 e 98. Infelizmente, a franquia está há um bom tempo sem novidades (e não, o filme do The Rock em 2018 não conta).

8 – Shadow of the Colossus

Esse jogo também apareceu em nossa outra lista, mas Shadow of the Colossus se encaixa perfeitamente aqui. Durante toda a trama, acreditamos estar derrotando colossos malignos que, de alguma forma, podem ter matado a “princesa” – ou que são entidades malignas que trarão sua vida de volta.

Entretanto, o fim da campanha mostra que não é bem assim. Wander não estava derrotando criaturas malignas, pelo contrário: estava matando guardiões que protegiam Dormin, um espírito maligno selado em terras desoladas que não eram acessíveis à humanidade.

Imagem: PlayStation

Basicamente, o protagonista do jogo não só atrapalhou o bem de prevalecer, como também liberou o mal no mundo – e há até teorias de que renasceu com a maldição de Dormin, que pode ter se espalhado por aí. Você pode até ter boas intenções, mas de boas intenções o mundo está cheio (e você ainda é o vilão no escopo geral).

9 – Evil Genius

Se você gosta de filmes do 007 ou até do conceito do “império do mal” de Meu Malvado Favorito, Evil Genius traz uma proposta bem diferente: construir uma base e ser o maior gênio do mal do mundo. O primeiro jogo é mais clássico, mas pode ser um pouco datado.

Entretanto, a sequência é bem mais moderna e frequentemente está em promoção, saindo por menos de R$ 10, além de trazer opções de ter lacaios, criar chefões poderosos e colocar em prática diversos planos malignos, desde sequestrar a realeza britânica a criar desastres ambientais.

Imagem: Evil Genius Game

10 – Spec Ops The Line

Não dá para dizer que a guerra tem heróis e vilões, mas certamente Spec Ops The Line brinca com a percepção de que há lados certos em um conflito militar. Na trama do jogo, controlamos o Delta Recon Team, que acredita estar agindo em missões de resgatar inocentes, matar terroristas e tentar contato com militares que não foram evacuados.

Durante a campanha, diversas escolhas morais aparecem para os jogadores, mas em alguns momentos, há apenas decisões cruéis: frequentemente, ataques coordenados para derrotar “terroristas” eram, na verdade, ataques brutais contra a população.

Imagem: 2K

Agora entrando em territórios de spoilers: o grande vilão da história, Coronel Konrad, um ex-militar americano que estaria por trás de muitos massacres, é, na verdade, o próprio protagonista sofrendo de diversas alucinações e traumas de guerra.

Menção honrosa: GTA 5

Nós pensamos em colocar algum jogo da série Grand Theft Auto na lista, mas, como sempre, a trama da Rockstar pode ser bem cinzenta. Porém, para não deixar passar batido, inserimos GTA 5 na lista.

No quinto game da série, os três protagonistas ter o objetivo apenas de ficarem ricos ou viverem pela emoção, mas a realidade é que, no final do dia, todos são bandidos e deixam uma pilha de corpos por onde passam. Você também os categorizaria como vilões?

Imagem: Rockstar Games

Deixamos algum jogo de fora? Não tem problema! Contribua com o Flow Games e deixe seu comentário abaixo indicando qual game esquecemos e você acha que merecia estar na lista!